sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

HISTÓRIA DOIDA, FORTE E TRISTE.




(BRASIL) HISTÓRIA DOIDA FORTE E TRISTE


Conhecer o segmento de um lavrador homenageado com premio de participação diversos comerciantes da cidade e outras vizinhas. Tanto ajudou a principal iniciativa da Senhora Presidenta do sindicato do Comercio de Cruzeiro também o meu gerente e subgerente desta empresa que foi instalada a mais de 40 anos no vale do Paraíba. Por sinal este gerente é um entre 28 afiliados de batismos e casamentos. Se aceito todos teria mais de 80 foi impossível aceitar todos. Ressaltando vários gerentes de outras lojas empresas aplaudiram e me deram um aperto de mão e um abraço com carinho por ser merecedor. Uma das filiais da cidade o gerente fez o possível que a primeira viagem essa empresa patrocinaria a Brasília, passeio realizado eu e a esposa

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Famílias de 10 irmãos 5 homens e 5 mulheres. A minha mãe infelizmente faleceu em 04 de agosto de 2012, uma grande dor para as familias, e meu pai Argemiro também já falecido. Eu José Passos Mancilha nasci no dia 23/02/1951 se fosse possível não mostraria o meu passado de minha historia, mas em questões cobradas pelos órgãos principalmente quando á visitações as capitais Brasileiras e outras uma dessas viagens as capitais do Brasil a capital Manaus deparo com Medico Obstetra Ginecologista um Sargento reformado médico de todas as fronteiras de todo território nacional foi casado durante 30 anos com a médica Canadense na época ele infelizmente tinha perdido a esposa, foi uma grande dor morou a 10 anos no Rio de Janeiro e na época atualmente prestava trabalho em uma grande empresa conveniada de saúde, seu nome Jrm talvez a cidade já sabe quem é meu cordial carinho a esse médico e admiração. Por sinal mostrou maior interesse, sem eu mostra nenhuma da minha matéria ele insistiu diversas vezes queria que eu pisasse num palco de TV onde ele já participou mais de 5 vezes a cada programa eu respondi a ele talvez um dia que Deus tocasse em meu coração com certeza chegaria esse dia e minha matéria seria  vista no Brasil e no mundo.


Observe se agora os acontecimentos aos sete anos de idade freqüentei a escola primaria andava a pé eu mais colegas a distancia 10 km descalço época do frio eu colocava saco de estopa ou de linhagem no ombro para agasalhar do frio terrível. Muitas as vezes não só eu e os colegas nós colocávamos nossos pés naquele coco de boi ou de vaca para esquentar naquela época não havia merenda escolar a volta a casa ajudava  a minha mãe a cuidar das pequenas plantações mandioca,milho,feijão,batata doce, abobora, legumes,jiló, chuchu e repolho ao completar dez anos tarefa dureza de trabalho rural eu e mais dois irmãos meu pai e mais dois irmãos minha mãe preparava quatro garrafinhas de café e quatro caldeirãozinho de comida, a mistura era canjiquinha ou quirela e repolho temperado somente com sal sem gordura ou olho vegetal chegava lá no bairro que íamos trabalhar seu nome era Campo Grande Florentino Semgo e Joanico a cada bairro destes ali nós reunidos ao menos 12 companheiros. Começávamos a limpar o campo com a foice e penado em época de plantações enxada, enxadão e todas ferramentas rurais em sua época e íamos  descalço desviando das cobras, espinhos, carrapatos miúdos e aquela maldita mosca bernenta infelizmente era difícil escapar destas armadilhas  e além disso muitos cortes nos pés nos lugares que possuíam pedras e arames farpados ao chegar na hora do almoço , todos nós reunimos e sentávamos de baixo de uma arvore,nós levávamos limão para colocar em cima de nossas comidas para apreciar o melhor sabor e os dois irmãos comiam o restante da comida que sobrava dos companheiros. Neste espaço de tempo meu pai tirava espinhos do pé  dele e ajudava os demais havia 3 ou 4 alfinetes no casquetes ou boné e nós o chapéu, a cumbuca de água ou cabaça ou porunga não poderia faltar talvez com bastante de liquido ajudaria até o fim do trabalho. Ao termino do serviço eu e os dois irmãos sempre íamos a frente e os demais sempre a traz porque a havia um pé de coqueiro carregado de coquinhos maduros no sitio Joanico , onde o administrador se chamava AJ o conhecido AS chegando em casa enquanto meu pai amolava- as ferramentas enquanto eu ou os dois irmãos íamos buscar lenha seca de preferência meu pai não gostava de cortar madeira verde, preferência sempre madeira seca dentro da mata, chamava mata tijuco preto um certo dia eu e o 2º irmão puxando um cipó acontece um caso desagradável muito forte, um grande cacho  de maribondos muito bravos ao correr para escapar quase que quebrei o nariz e hoje ainda tenho essa marca, o nariz torto e além de tomar muita ferroada eu e meu irmão meu pai sempre tinha uma frase que sempre dizia . (o filho que ajuda  o pai  um dia acha) eu e meu irmão ficamos parecendo com aquele personagem de TV com carão de arrepiar. Minha mãe preparava um bolão de fubá na caçarola onde usava brasa em cima da vasilha imagine essa alimentação e mais qualquer coisa que sobrava do almoço era nossa alimentação a noite mais Deus com sua misericórdia colocou minha tia Lia já falecida e o tio Zezé Siqueira já falecido ajudou muito para que nossa família diminuísse um pouco o sofrimento.cuidava sempre para não faltar o leite das criancinhas minha mãe coitada cansada de lhe dar com as pequenas  plantações e as criançinhas de colo bem a tarde antes do escurecer todos nós tomávamos banho na bica d’água usávamos sabão de cinza e  no frio minha mãe esquentava uma grande quantidade de água e tomávamos banho numa grande bacia de alumínio. O radio a pilha sempre a preferência de musica sertaneja. Na hora de dormir meu pai chamava todos nós para rezarmos o terço iluminado com lamparina de querosene a mãe tão cansada de lidar com a criancinhas que az vezes cochilava. Meu pai dizia reza com ( fé Rosa ) sempre com elogio Rosa você é muito bonita certa ocasião tanto sofrimento que a cascavel mordeu seu pé em baixo do pé de jiló que quase morreu.Ela tinha o calcanhar adormecido dessa triste historia. Depois de alguns meses voltar outra enfermidade meu pai corta o pé com o machado prestando serviço ao meu avô já falecido levando muitos pontos a dificuldade aumentou ainda mais, pois ele ficou alguns dia sem poder trabalhar. Passamos a comprar fiado na caderneta no armazém do Srº JÁ. Meses depois a divida só foi aumentando e não tínhamos condições de quitar a divida total. Nós reunimos para solucionar o que fazer para cumprir o compromisso, passamos a comprar frango caipira principalmente no sábado. Saia bem cedo do bairro eu e meu pai com o lampião de querosene carregando aquele peso sobre duas pessoas num pedaço de bambu a te a cidade. Havia uma linha de leite da cooperativa de Itanhandu de Sul de Minas Gerais até a cidade de Cristina Sul de Minas Gerais. O caminhão pertencia ao Sr GM, eu e meu pai pegávamos carona e vendíamos todos os frangos na cidade de São Lourenço-MG. A comissão dos frangos era pra amortização da divida. Mesmo cansado durante a semana sobre todo o trabalho aos domingos toda a família íamos a pé ou de carona em caminhão leiteiro. Assistíamos a missa de ação de Graça na paróquia Nossa Senhora da Conceição visitávamos o Santíssimo Sacramento também Nossa Senhora do Carmo onde ele usava o escapulário e por sinal também eu e as duas filhas somos da irmandade do Santíssimo Sacramento, rezávamos e pedíamos a graça para que não faltasse o alimento mesmo que trabalhando a semana toda. Na hora de vir embora para a casa ao domingo a tarde era alegria de todos vínhamos comendo rapadura e açúcar mascavo pela estrada a fora ate o bairro. A mãe preparava aquela macarronada bem avermelhada algumas vezes meu pai comprava dois a três quilos de carne-seca, dois a três  quilos de farinha de milho e socava no pilão para fazer farofa. As compras feitas no armazém era trazido em um embornal ou picoá. O pouco de compra feita no armazém comprávamos também carne moída. A mãe preparava aqueles pasteis deliciosos era alegria de todos. O café da manhã era farinha de munho ou fubá torrado, as vezes biscoito e batata doce. Na 2ª feira começa a rotina de trabalho aproxima se quarta ou quinta vinha aquela angustia de sofrimento novamente o restante dos alimentos terminava muitas vezes comia- mos muitas frutas no trabalho goiaba, pitanga, maracujá, juá e outras. Meu pai do Céu abençoe esses nossos Brasileiros sofridos rurais tenha compaixão desses nossos irmãos Brasileiros apesar do governo ter esse novo projeto de miséria acredito seriamente não ter essa passagem.   

Ainda existem miséria em nosso País, principalmente no norte de minas gerais e no nordeste onde já fiquei até 20 dias hospedado na casa de um Sr. viúvo, o Sr. J.E.S  na capital de Roraima cidade Boa Vista. Também tive o privilégio de ficar 10 dias na região de mato grosso do sul cidade Nova Andradina na casa do Sr. M.


Todos os documentos rurais comprovados e pesquisados. 1a. audiência meu advogado, 1 fazendeiro e 2 testemunhas compareceram a comarca. O advogado do INSS não compareceu. Após 60 dias outra audiência. Foi comprovado e aceito a sentença aprovada, onde a juíza determinou pagamento imediato de todo o tempo rural. Depois de 60 dias o INSS recorreu fora do prazo, palavra intempestiva. Após 12 anos na espera da  sentença negada, onde ficou o processo parado no tribunal em São Paulo-SP. Inclusive o documento do reservista original acompanhou o processo. Só foi aceito 1 ano do trabalho rural.


( ESSA É A LEI QUE BENEFICIA O PESSOAL DA ROÇA )


Talvez sim essa dignissíma Sra. desembargadora poderá ocupar qualquer cargo brasileiro exemplo presidente, senadora ou deputada. Ajudarei a eleger com maior carinho, sou pé quente, com certeza ela se elegerá. Deus permitiu toda essa história para o Brasil e o mundo saber o verdadeiro valor de um trabalhador lavrador rural.

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